Bispos
Informações dos Bispos que passaram pela Diocese de Coari
Dom Marian Marek Piatek, C. Ss. R. ou Dom Marcos Piatek, Missionário Redentorista de Tuchów na Polonia, Filho de Alojza Piatek e Bronislaw Piatek. Seu pai era operário numa fabrica e sua mãe trabalhava em casa. Tem quatro irmãos, dos quais dois são sacerdotes; um é lazarista e o outro agostiniano. Na sua cidade natal frequentava a paróquia santuário atendida pastoralmente pelos Missionários Redentoristas. Fez a profissão religiosa em 1974, onde foi ordenado sacerdote aos 05/06/1980, junto ao famoso santuário mariano de Nossa Senhora de Tuchów. Realizou os estudos teológicos no Instituto Teológico dos Redentoristas da Província de Varsóvia, ligado à Pontifícia Academia Teológica de Cracóvia. Pe.Marian Marek Piatek, CSSR, possui graduação em Teologia pelo Instituto de Teologia dos Missionários Redentoristas da Provincia de Vársovia PL (1980), mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense (Accademia Alfonsiana) (1983) e doutorado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense (Accademia Alfonsiana) (1986) - Roma - Itália.
No mesmo ano chegou ao Brasil fazendo parte da Vice Província CSSR da Bahia. Nos anos de 1987 a 1990 era responsável pela formação dos seminaristas teólogos da Vice Província Redentorista da Bahia. Durante alguns período exerceu a função de Superior da Comunidade, Ecônomo da Missão Redentorista da Bahia, vigário paroquial e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor (Salvador - BA). Foi professor de Teologia Moral no Instituto de Teologia da Universidade Católica do Salvador (IT-UCSAL). Trabalhou com professor convidado no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás em Goiânia, no Instituto Teológico dos Fadres Capuchinhos em Recife-Olinda, no Seminário Maior dos Redentoristas na Polônia e, no Instituto Superior de Estudos para Matrimônio e Família. Além disso, trabalhava na formação dos Estudantes Teólogos da Vice Província Redentorista da Bahia e Equipe Missionária Redentorista.
Além de ser professor de Teologia Moral na UCSAL e na Faculdade Teológica de São Bento, sendo pároco, dedicava-se ao trabalho pastoral na Paróquia da Ressurreição do Senhor (Ondina) em Salvador-Bahia. “Tem varias publicações, das quais merece lembrar os populares livros: “Igreja de São Lázaro” e “Bom Jesus: Homem e Deus”.
No ano 2008 colaborou com o Centro Missionário Redentorista da Bahia cujo objetivo é formar os missionários/as leigos/as para as Santas Missões Populares. Em 2009 foi convidado para ser um dos colaboradores do "Acampamento de Publicações", na área de Teologia Moral Social, um projeto da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da CNBB. Foi coordenador acadêmico do Curso de Extensão em Missiologia e Evangelização do Centro Missionário Redentorista da Bahia, em parceria com a Universidade Católica de Salvador-BA e da CNBB.
No dia 15 de Junho de 2011 depois de uma longa espera, finalmente o povo da Prelazia de Coari recebeu com grande alegria e satisfação o anúncio do seu novo Bispo, feito pelo Santo Padre Bento XVI, nomeou Bispo da vacante Prelazia de Coari, no Estado do Amazonas, o Reverendo Padre Marian Marek Piatek (Padre Marcos), CSSR da Congregação do Santíssimo Redentor.
Dom Joércio Gonçalves Pereira, foi o terceiro bispo da Prelazia de Coari. Natural da cidade de Virgínia, no sul de Minas Gerais. Nasceu no dia 03 de setembro de 1953. Seu pai é o senhor João Batista Pereira Filho e sua mãe já falecida se chamava Maria do Carmo Aparecida. Dom Joércio iniciou seus estudos no Seminário Redentorista na cidade de Tietê-SP e depois em Aparecida-SP. Cursou Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana Filosofia Ciências e Letras de Lorena, na cidade de Lorena-SP de 1975 a 1977. Fez seu noviciado na cidade de São João da Boa Vista-SP e o curso teológico no Instituto Teológico São Paulo-ITESP, na cidade de São Paulo-SP. Depois de 1992 a 1994, se tornou Mestre em Espiritualidade pela Universalidade Gregoriana de Roma-Itália.
Logo após sua ordenação sacerdotal em 26 de fevereiro de 1983, trabalhou na pastoral do Santuário Nacional junto aos romeiros em Aparecida-SP. Depois trabalhou no campo da formação com os estudantes de filosofia em Campinas-SP, também na cidade de São Paulo-SP. Voltando de Roma, se tornou mestre de noviços na cidade de Tietê-SP de 1995 a 2000. Foi também Vice Superior Provincial da Província Redentorista de São Paulo. Continuou sendo membro do Governo Provincail, superior da comunidade e vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Sao Paulo-SP. De 2003 a 2005 foi transferido para Aparecida-SP e se tornou Superior da comunidade redentorista e Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
No dia 30 de novembro de 2005, na festa de Santo André, Apóstolo, foi nomeado Bispo Coadjutor, da Prelazia de Coari-AM. Seu lema episcopal é tirado de João 15,16: "Eu vos escolhi". Por um ano trabalhou como bispo coadjutor de Dom Gutemberg, depois se tornou bispo Prelado de Coari e por motivo de saúde pediu a renúncia do governo da Prelazia. No dia 22 de julho de 2009, o Papa Bento XVI aceitou o seu pedido de renúncia e ele deixou nossa Prelazia indo morar com os Redentoristas em São Paulo-SP e em Aparecida-SP.
A adolescência Pastoral da Prelazia de Coari começou com a posse de um filho nativo como seu Bispo. Nascido no dia 14 de agosto de 1940, no lago do Anamã. Localidade ponta de São João acima do barracão mangueira. Pai Joaquim da Silva Régis, mãe Luiza Freire Régis. Em 1948 morreu o pai Joaquim da Silva Regis (hidropisia). 1950 a família mudou-se para Manaus, Gutemberg Freire Régis estudou em casa em cartilha ensinado pela sua mãe como ela aprendeu de sua avó.
Em 1951 estudou no Grupo Escolar “Ribeiro da Cunha” o 2º ano primário durante o ano todo. Estudando também no segundo semestre no Colégio Nossa Senhora Aparecida. Em 1952 estudou o 3º ano primário no colégio Nossa Senhora Aparecida em Manaus só o primeiro semestre. O segundo semestre estudou no colégio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Coari, morando no seminário.
Em 1952 entrou no seminário redentorista em Coari. Era chamada “Escola Apostólica Santíssimo Redentor”. Juntou-se aos seminaristas durante o Segundo Congresso Eucarístico Diocesano em Manaus no qual Dom Alberto Gaudêncio Ramos Tornou-se arcebispo. Viajou para Coari no navio “alegria” sob a responsabilidade do senhor Antônio Barreto que era o coletor estadual na época em Coari.
Em 22 de junho de 1966 foi ordenado padre na capela do colégio. E em 1967 terminou o curso de Teologia em Oconomowoc e foi para a cidade de Saint Louis iniciar o Ano Pastoral na Paróquia Redentorista de Santo Afonso. Em agosto de 1967, tendo solicitado retorno antecipado para o Brasil sem fazer o Ano Pastoral, viajou para o Brasil.
Em 13 de agosto de 1967 celebrou a primeira missa em Manaus na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
Em 1973 lecionou técnicas de aconselhamento no CENESCH e em 18 de outubro de 1974 foi nomeado Prelado da Prelazia de Coari (Bula de Nomeação). Tomando posse no dia 1º de dezembro de 1974.
“Volto hoje a Igreja da Prelazia de Coari onde nasci, a qual fui integrado pelo batismo. Foi dentro desta igreja que entendi melhor minha vontade de servir ao povo de Deus, nos anos em que passei no seminário aqui em Coari” disse Dom Gutemberg.
Em 05 de maio de 1978 recebeu autorização para ser ordenado Bispo o que aconteceu no dia 23 de julho do mesmo ano foi ordenado Bispo em Coari. O seu lema episcopal: “ESTAREI SEMPRE CONVOSCO”, expressa uma confiança em Cristo diante de seus limites e fragilidades e promessa de dedicação no serviço pastoral.
Os 25 anos celebrado nesta ocasião foi em comemoração da nomeação de Dom Gutemberg como Prelado de Coari, quatro anos depois em outra celebração foi celebrado os seus 25 anos de Ordenação Episcopal.
Em 2006 tendo entrado em entendimento com a Nunciatura, recebeu um Coadjutor em vista de sua renuncia a administração da Prelazia de Coari dentro de um ano, por esgotamento e desejando novo dinamismo e planejamento pastoral para a Prelazia que não podia mais oferecer. Depois de certo tempo de espera a proposta foi aceita e Dom Joércio Gonçalves Pereira CSSR, foi nomeado Bispo coadjutor da Prelazia de Coari, tomando posse em fevereiro de 2006.
Natural de Chicago, Illinois - Estados Unidos, filho de Francis Michael Anglim e Rosa Purcell nasceu em 04 de março de 1922. Fez a sua profissão de votos no dia 2 de agosto de 1942 e foi ordenado sacerdote em Oconomowoc, Wisconsin no dia 06 de janeiro de 1948 e logo enviado ao Brasil[1]. Designado para trabalhar na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Belém do Pará onde já trabalhava o Padre Roberto Hanlen que era conhecido por Padre Roberto, então padre Roberto Anglim adotou o nome de “Mario” em homenagem ao arcebispo de Belém Dom Mário Miranda Vilas-Boas. Depois de dois anos como Vigário Paroquial em Belém, Padre Mário é nomeado diretor dos estudantes no seminário de Coari estado do Amazonas e posteriormente foi para Manaus como Superior da comunidade Redentorista e Pároco de Nossa Senhora Aparecida. Depois tornou a volta e servir como Pároco e superior em Coari, até que fosse nomeado Vice-Provincial.
Em março de 1964, a Santa Sé estabeleceu a Prelatura-Nullius de Coari, no Estado do Amazonas, no Brasil onde por mais de vinte anos, os Padres Redentoristas da Província de St. Louis faziam trabalho missionário na área e era natural escolher um dos missionários redentoristas para ser o primeiro-Prelado nullius de Coari. Isso foi feito em 25 de abril pela Santa Sé.
Após dezesseis anos servindo a igreja na Amazônia como missionário Padre Mário Anglim é nomeado prelado de Coari e no dia 02 de junho de 1964 foi sagrado Bispo pelo cardeal Jonh Cody na igreja de Santo Afonso em Chicago, Illinois, EUA[1]. Aos 26 de Julho de 1964, na Catedral de Sant’Ana na cidade de Coari, na presença do Bispo Metropolitano de Manaus, Dom João de Souza Lima, do Bispo Diocesano de Juazeiro na Bahia e de Dom Joaquim de Lange, bispo de Tefé, tomou posse como o primeiro Prelado nullius de Coari como consta no livro tombo da Prelazia.
Lema Episcopal: MINISTRARE NON MINISTRARE (Servir e Não Ser Servido).
Após anos de trabalho a saúde de Dom Mario demonstrou os primeiros sinais de cansaço, em parte causada pelo hábito de fumar cachimbo sendo aconselhado por seu médico evitá-lo e ter um cuidado especial com a alimentação; Orientação que frequentemente ignorava principalmente quando nas visitas aos paroquianos não recusava o café de boas vindas ou a refeição regional rica em calorias. No inicio do mês de abril de 1973 realiza os preparativos para mais viagem missionária as comunidades ribeirinhas localizadas no lago de Coari. A bordo do barco Santo Afonso inicia aquela que seria a última viagem pastoral. Após visitar as primeiras comunidades o problema de saúde agrava-se sofre o primeiro infarto, (diagnosticado posteriormente no hospital) e retorna à cidade. Era necessário procurar recursos em Manaus, mais seu estado clínico não permitia ser transportado de avião, portando acompanhado de uma enfermeira segue viagem no seu próprio barco na manhã do dia 12 de abril de 1973.
Normalmente quando viajava, o barco passava próximo á margem do rio e quando avistava os ribeirinhos acenava. O povo reconhecia o barco do bispo e também repetia o gesto. Naquele dia 12 de abril o barco seguiu viagem com um trajeto diferente, longe das margens e com velocidade mais rápida do que de costume chegando ao amanhecer do dia seguinte a cidade de Manaus atracando na escadaria do bairro de Aparecida, logo em seguida a enfermeira que o acompanhava desembarca para confirmar a chegada.
Enquanto aguarda no barco a equipe médica, Dom Mário faz a barba e após sentar em sua cadeira de embalo de madeira sofre outro enfarto do miocárdio fatal falecendo às 08:00hs do dia 13 de abril de 1973 ao lado apenas de seu motorista Raimundo Sevalho. Coube a Radio Rio Mar de Manaus anunciar o falecimento. Durante os dias seguintes em meio à comoção popular aconteceu a celebração das exéquias com o corpo presente na matriz das paróquias em Manacapuru, Codajás e finalmente em Coari com a presença de numeroso multidão prestando as últimas homenagens[1].
“Não acabamos o trabalho, mas desafiamos o trabalho a acabar com a gente. O povo sabe que com, ou sem casa própria, viemos aqui para morar com eles. E haveremos de ficar até o fim, se preciso for, de nossa vida, pois o desafio continua.”. –Dom Mário -.
Seu corpo foi sepultado na Catedral de Sant’Ana em Coari.
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